Ações de sustentabilidade precisam estar no DNA da empresa, afirma conselheira da AHK-PR

Diretora da Interprint do Brasil, Lourdes Manzanares frisa que associados podem participar de discussões sobre o tema em grupo de intercâmbio da Câmara

Um dos pilares do termo ESG (Environmental, Social and Governance), a sustentabilidade é cada vez mais exigida em um mercado de consumo consciente e preocupado com o futuro do planeta. Na Interprint do Brasil, líder em design de superfície e onde a conselheira Lourdes Manzanares é diretora, a prática vem sendo desenvolvida há anos — antes mesmo do tema virar alvo de legislações.

Entre as medidas adotadas ao longo do tempo estão a extração de celulose para produção de papel apenas a partir de árvores provenientes de florestas plantadas, pioneirismo na Europa na adesão à tinta à base de água e uso de materiais sem Compostos Orgânicos Voláteis (VOCs).

O objetivo é que toda a matéria-prima da empresa tenha origem sustentável.

“No caso das florestas, agimos de forma a proteger espécies nativas e combater o desmatamento. A partir do momento que tomamos essas ações, o próprio produto que está no mercado carrega uma vocação sustentável. Isso tem sido importantíssimo para nós, porque não fazemos esperando cumprir algo, é uma preocupação constante. Queremos proteger o meio ambiente, o planeta, afinal, só temos um. A sustentabilidade corre nas nossas veias desde a família que fundou a empresa, na Alemanha”, frisa.

Neste sentido, a diretora ressalta que é preciso que a sustentabilidade faça parte do DNA da empresa e atinja toda a cadeia para que tenha êxito. Caso contrário, ela pode se tornar um obstáculo para o sucesso dos negócios.

“Precisamos sempre lembrar que sustentabilidade, muitas vezes, significa custos de investimento. São necessários e, sem dúvida, trazem retornos ainda maiores para a empresa”, orienta.

Além disso, a agenda precisa ser desenvolvida e aprimorada sempre. Ao ser incorporada pelo Grupo Toppan, a sintonia de objetivos sustentáveis garantiu todos estes elementos à Interprint.

De origem nipônica, o grupo assinou em 2015 o manifesto das Nações Unidas com os conceitos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável  (Sustainable Development Goals). Em 2019, o Grupo Toppan desenvolveu seu próprio manifesto Princípios ESG (ESG Principels).

Projetos

Neste ano, a Interprint apresentou em maio, durante a Design Post Köln, na Alemanha, um projeto de colaboração para o reuso de parte do papel usado na empresa.

“São jovens portugueses de um estúdio de design que pensam em reciclagem de tudo que é descartado, como o papel, que foi com o que colaboramos. Por que não podemos fazer a reciclagem em nossas cidades e torná-las autossuficientes como recicladoras? Esses jovens pegam o papel e fazem reuso, dão uma segunda vida a esse material criando novos produtos, como copos e floreiras, de forma a não produzir lixo. Apresentamos esse projeto durante nossa exposição na Alemanha para aos nossos clientes e parceiros de todo o mundo de forma a ressaltar a importância de proteger nosso planeta”, relembra.

Sustentabilidade é assunto prioritário na AHK-PR

Dentro da AHK-PR, o debate para buscar soluções e promover a implementação da sustentabilidade nos negócios é prioridade. O ESG é um dos pilares da organização. Para isso, a Câmara conta com o Grupo de Intercâmbio e Experiências em Meio Ambiente, Social e Governança Corporativa, coordenado pela especialista Cris Baluta.

“Não é um grupo recente, o que mostra que essa preocupação é antiga na AHK-PR. Como Câmara, tomamos a bandeira do ESG lá atrás para sermos pioneiros na adoção do discurso e busca por informações sobre o tema. Hoje, quando uma empresa entra na Câmara, além de todo o networking, ela encontra um grupo específico focado em práticas ESG. Está no nosso DNA, enquanto AHK-PR, trabalhar e promover esse pilar junto aos nossos associados. Isso vale em todos os níveis, é um grande benefício”, afirma a conselheira.


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