Workshop da AHK Paraná trará exemplos factíveis de como ações podem e devem ser implementadas
É possível uma empresa se pautar não apenas pelo lucro, mas também pela sustentabilidade do negócio pelos princípios ESG – sigla em inglês para meio ambiente, social e governança? A AHK Paraná (Câmara Brasil-Alemanha) acredita que sim, e defende que, além de produzir e movimentar a economia, a organização também deve promover benefícios sociais e ambientais. Mas é preciso, ainda, contribuir para desmistificar esses conceitos.
“Não é mais possível que se conviva com desconfiança e sem informação a respeito das verticais ambiental, social e governança. Afinal, toda boa análise de risco deverá abranger as questões ESG”, afirma a CEO da Roadimex Ambiental e Head do Impacto+, Cris Baluta, também coordenadora do GIEMA/SG (Grupo de Intercâmbio de Experiências em Meio Ambiente) e conselheira da AHK Paraná. “Nosso principal objetivo é desmistificar o ESG, trazendo informação, esclarecimento e exemplos factíveis de como ações podem e devem ser implementadas”, completa.
Durante o Workshop ESG: um novo momento, serão compartilhados exemplos de como colocar em prática esses conceitos. O objetivo principal é esclarecer a norma da ABNT PR 2030, que foi lançada em dezembro de 2022 e possui 145 páginas com diversas práticas recomendadas para o setor ESG no Brasil e que se referem ao que foi estabelecido na agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas). “Os empresários devem se inteirar do assunto, pois é uma vantagem gigante para as empresas: é um valor agregado”, explica.
O workshop também vai abordar os critérios de adesão aos princípios ESG e a prática do dia a dia.
“Não se vive e não se viverá mais sem ESG. As empresas que não seguirem por esse caminho não terão a sua perenidade garantida”, reforça Cris Baluta, ao lembrar dos últimos casos noticiados, como Americanas e vinícolas da região Sul do país. Os casos citados poderiam ter sido evitados com a implantação da governança corporativa séria, neutra e imparcial a partir do ESG.
Como implantar critérios ESG?
A orientação é que as empresas interessadas em aderir aos princípios devem, antes de qualquer atitude, criar um comitê interno. O primeiro passo do comitê será disseminar o tema internamente e ir a fundo. A partir dele, a empresa consegue criar indicadores que serão mapeados e monitorados. Essa é a etapa fundamental para quem vai planejar a inserção dos critérios ESG, que mostrarão ao público externo que, além de produzir e movimentar a economia, a organização também promove benefícios sociais e ambientais.
Um outro passo é garantir uma certificação de sustentabilidade, pois não basta implantar os pilares ESG: é preciso garantir que eles sejam reconhecidos. E o reconhecimento é feito por selos ou atestados, que garantem ao mercado que aquela empresa atua e toma medidas específicas para melhorar as condições ambientais, sociais e econômicas da sociedade em que está inserida.
Além de melhorar a vida de todos, o ESG também afina a gestão das empresas. Entre as principais vantagens estão a melhora do desempenho financeiro, aumento da confiança de investidores, conquista de novos clientes, fortalecimento da imagem da empresa, satisfação dos colaboradores e redução de custos e desperdícios.
Além da CEO da Roadimex Ambiental e Head do Impacto+ Cris Baluta, também palestrará no evento a coordenadora técnica da Roadimex Ambiental e Head do Impacto+, a engenheira Rubia Elaine Moisa.
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