Unidade vai atender a todo o mercado latino-americano
“O Brasil sempre foi um mercado muito interessante para nós, pois se encaixava ao nosso DNA. Nós viemos da produção agrícola em grandes áreas de agricultura e do plantio direto. As culturas que são cultivadas no Brasil são muito interessantes para o nosso negócio. Para nós só era importante achar o momento certo, e ele chegou, lá em 2014, quando começamos a trazer as primeiras máquinas e a estruturar o projeto brasileiro. Agora, com a inauguração da fábrica, fixamos um marco para a nossa história, pois a nossa tecnologia vai ser disponibilizada para um grupo maior de produtores rurais no mundo”. Com estas palavras, Philipp Horsch, CEO mundial da HORSCH, sintetiza seu sentimento em relação à abertura da nova unidade da empresa, desta vez, no Brasil.
Tal como informa Rodrigo Duck, CEO da unidade brasileira, em todo o projeto já foram investidos cerca de R$ 350 milhões, gerando até o momento 300 empregosdiretos e mais de mil indiretos. A nova planta tem 35 mil m²e ocupa 16 hectares, sendo que já foram adquiridos mais 24 hectares em área vizinha. Nela serão fabricadas todas as linhas de plantio, manejo de solo e tratos culturais, além de, em um futuro próximo, semeadoras, justamente por ser uma estrutura dinâmica e que permite fabricar tudo aquilo de que o produtor latino-americano necessita. “É o maior investimento feito pela empresa em uma única fábrica em tão curto espaço de tempo”, assinala Duck.
A planta brasileira está projetada para atender, além da América Latina, parte da África e demandas pontuais de outros países, até mesmo europeus. “Não iremos limitar a área de atuação desta fábrica. Claro, o mercado brasileiro deve absorver a maior parte dos produtos porque a demanda ainda é forte por equipamentos com alta tecnologia e que garantem performance e produtividade maior na lavoura”, conclui o CEO brasileiro.