Época de transição política e de hiperinflação. Ainda assim, o Brasil figurava como um país emergente, com grande potencial de desenvolvimento e atração de investimentos estrangeiros. Curitiba continuava apostando na implementação de um sistema de transporte coletivo de excelência e ampliação de sua base industrial. Tornou-se a capital ambiental no Brasil, o que atraiu os olhares internacionais. Neste período também houve um fluxo considerável de empresários alemães, que vinham conhecer o nosso potencial de desenvolvimento atraídos pelo progresso que aqui chegava. A economia paranaense crescia em ritmo acelerado e a Câmara se tornou um ponto de referência para a comunidade empresarial alemã. Do ponto de vista financeiro, no entanto, a instituição ainda era muito dependente da AHK São Paulo.
“Curitiba, comandada por Jaime Lerner, atraía a atenção dos empresários com a Cidade Industrial de Curitiba. O Banco de Desenvolvimento do Paraná (BADEP) colocou suas instalações à disposição da Câmara para fazermos apresentações para os empresários alemães. Foram anos movimentados, quando diversas empresas alemãs como a WAP, ABS BOMBAS, TROX DO BRASIL, STATOMAT, GRONAU, entre outras, se instalaram na cidade e integraram a Câmara nos primeiros anos.”
Hans Voswinckel, diretor da AHK Paraná entre 1974 e 1980