Como será 2023 para os dois países parceiros
Mais cuidado com a preservação do meio ambiente, diplomacia amena e novos investimentos internacionais. Assim se espera que o Brasil siga em 2023, governado pelo novo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar das crises nas primeiras semanas de governo, que envolveram revoltas populares, queda da bolsa de valores e aumento do dólar, a Alemanha já sinalizou que estará ao lado do Brasil na proteção das florestas, inclusive com aportes financeiros já confirmados.
No entanto, o mais rico país europeu não conta com um 2023 fácil pela frente! Segundo as previsões dos principais institutos, a economia alemã será poupada da temida recessão provocada pela crise energética. Ao contrário da maioria das outras instituições, o Instituto para a Economia Mundial (IfW), com sede em Kiel, agora prevê crescimento: o produto interno bruto (PIB) deve aumentar 0,3%, de acordo com as últimas atualizações. Em setembro, ainda se esperava uma queda de 0,7%.
O Instituto Leibniz de Pesquisa Econômica (RWI), com sede em Essen, espera um mínimo de 0,1%, assim como o Instituto Ifo de Munique. A Associação das Câmaras Alemãs de Indústria e Comércio (DIHK) é a mais pessimista e prevê uma queda de 3%. “A economia alemã pode respirar aliviada, mas ninguém deve ficar parado diante dos enormes riscos”, disse o vice-presidente e diretor econômico da IfW, Stefan Kooths.
E o que fez com que os economistas alemães voltassem a acreditar em uma crise mais amena? A energia, obviamente! O grande problema criado pela guerra da Ucrânia – que, inclusive, faz aniversário de um ano nesse mês – está em vias de ser contornado. Os preços da energia para empresas e consumidores subiram menos do que o esperado. Isso é resultado da intervenção do governo que freou os preços do gás e da eletricidade, além de oferecer subsídios à população para pagar a conta energética.
“Isso por si só já fortalece o poder de compra privado”, disse o IfW. Por conta da aplicação desses pacotes de ajuda, a taxa de inflação deve cair sensivelmente neste ano, segundo o RWI Institute, de Essen, para 5,8%, após 7,9% no ano que termina. Espera-se um valor de 2,5% para 2024.
Junta-se a esse cenário o fato de a Alemanha ter encontrado mais um fornecedor de gás natural: o Catar, que irá entregar o insumo para os EUA que, por sua vez, venderão para os alemães. A solução – apesar de não ser imediata – dá um alento à população que, até agora, tem convivido com um inverno ameno neste ano.
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